Sindicância investiga jogatina na gestão de Deucimar
DÁ PRA ACREDITAR?
Uma fiscalização do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) resultou em duas sindicâncias abertas na Câmara de Vereadores de Cuiabá. Serão investigados a prática de jogatina, por parte de servidores, dentro da própria sede do Legislativo, e envio de uma panela de pressão para os Estados Unidos, pago com dinheiro público, na atual gestão do vereador Deucimar Silva (PP).
Em relação ao envio da panela de pressão, o fato só foi descoberto quando chegou para a Câmara a fatura de pagamento dos Correios. Isso chamou atenção de auditores do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que, após os escândalos nas Legislaturas anteriores, passaram a fiscalizar, frequentemente, os vereadores.
O servidor responsável pelo episódio, que enviou uma panela para parentes na cidade americana de Las Vegas, ao preço de aproximadamente R$ 150, não foi identificado até o momento.
No caso da suposta jogatina, a denúncia aponta que alguns funcionários teriam armado uma rede de jogo de baralho, com apostas, na sede da Associação dos Servidores da Câmara, que fica no subsolo do prédio, na Rua Barão de Melgaço. Há também relatos de que funcionários teriam deixado de trabalhar para se dedicar ao jogo.
A Lei de Contravenções Penais prevê que estabelecer ou explorar jogo em lugar público ou acessível ao público terá pena de prisão simples de três meses a um ano e multa.
Os casos serão investigados separadamente, com prazo de 30 dias. Se confirmadas as irregularidades, os servidores deverão ser demitidos.
Rotina
Essa não é a primeira vez que surgem gastos inusitados na Câmara de Cuiabá. Uma auditoria que investigou a gestão do ex-presidente Lutero Ponce (PMDB) apontou que, em 2007e 2008, houve compras suspeitas, como centenas de armações de óculos e lanches fora do prédio do Legislativo.
O trabalho desencadeou uma série de escândalos que levaram à Delegacia Fazendária, setor da Polícia Civil, que apura crimes contra o patrimônio público, a indiciar vários servidores responsáveis pela administração da Câmara na Legislatura passada.
A auditoria mostrou ainda que, no período, a Câmara comprou 6 milhões de copos descartáveis. Outros R$ 21 mil foram empregados na compra de 280 caixas de chás diversos.
Além das compras suspeitas, a Delegacia Fazendária e o Ministério Público Estadual (MPE) apontam que na gestão dos ex-presidentes Lutero Ponce (2007/2008) e Chica Nunes (2005/2006) houve fraude em licitações que movimentaram R$ 15 milhões.
Os processos das gestões de Lutero e Chica estão à espera de julgamento. No mês passado, o TCE detectou ainda que, há três anos, os vereadores vinham recebendo verba indenizatória, mesmo o benefício não estando amparado por lei.
Outro lado
O presidente da Câmara, Deucimar Silva, não foi localizado para falar sobre o assunto. A redação do site ligou oito vezes para o assessor Auro Ida. Ele não retornou os recados até o fechamento desta reportagem.
fonte: midianews
Com informações do jornal A Gazeta
Em relação ao envio da panela de pressão, o fato só foi descoberto quando chegou para a Câmara a fatura de pagamento dos Correios. Isso chamou atenção de auditores do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que, após os escândalos nas Legislaturas anteriores, passaram a fiscalizar, frequentemente, os vereadores.
O servidor responsável pelo episódio, que enviou uma panela para parentes na cidade americana de Las Vegas, ao preço de aproximadamente R$ 150, não foi identificado até o momento.
No caso da suposta jogatina, a denúncia aponta que alguns funcionários teriam armado uma rede de jogo de baralho, com apostas, na sede da Associação dos Servidores da Câmara, que fica no subsolo do prédio, na Rua Barão de Melgaço. Há também relatos de que funcionários teriam deixado de trabalhar para se dedicar ao jogo.
A Lei de Contravenções Penais prevê que estabelecer ou explorar jogo em lugar público ou acessível ao público terá pena de prisão simples de três meses a um ano e multa.
Os casos serão investigados separadamente, com prazo de 30 dias. Se confirmadas as irregularidades, os servidores deverão ser demitidos.
Rotina
Essa não é a primeira vez que surgem gastos inusitados na Câmara de Cuiabá. Uma auditoria que investigou a gestão do ex-presidente Lutero Ponce (PMDB) apontou que, em 2007e 2008, houve compras suspeitas, como centenas de armações de óculos e lanches fora do prédio do Legislativo.
O trabalho desencadeou uma série de escândalos que levaram à Delegacia Fazendária, setor da Polícia Civil, que apura crimes contra o patrimônio público, a indiciar vários servidores responsáveis pela administração da Câmara na Legislatura passada.
A auditoria mostrou ainda que, no período, a Câmara comprou 6 milhões de copos descartáveis. Outros R$ 21 mil foram empregados na compra de 280 caixas de chás diversos.
Além das compras suspeitas, a Delegacia Fazendária e o Ministério Público Estadual (MPE) apontam que na gestão dos ex-presidentes Lutero Ponce (2007/2008) e Chica Nunes (2005/2006) houve fraude em licitações que movimentaram R$ 15 milhões.
Os processos das gestões de Lutero e Chica estão à espera de julgamento. No mês passado, o TCE detectou ainda que, há três anos, os vereadores vinham recebendo verba indenizatória, mesmo o benefício não estando amparado por lei.
Outro lado
O presidente da Câmara, Deucimar Silva, não foi localizado para falar sobre o assunto. A redação do site ligou oito vezes para o assessor Auro Ida. Ele não retornou os recados até o fechamento desta reportagem.
fonte: midianews
Com informações do jornal A Gazeta
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